A Anatel informa que desse total, 82,19% são aparelhos com planos pré-pagos. Uma forma econômica de utilização da linha móvel. O que fez as operadoras de celulares lucrarem milhões, pois, somente no mês de outubro de 2012, foram ativados 2,967 milhões de telefones móveis. Em julho, foi mensurado pela Agência um total de 187 milhões de linhas móveis ativas. Segundo a Anatel, o Brasil se tornou o quinto maior mercado de celulares do mundo.
O mercado de telefonia móvel está crescendo tão demasiadamente que as operadoras já cogitam a possibilidade de faltar numerações telefônicas, principalmente em São Paulo, Estado com mais celulares no Brasil. A Anatel planeja criar um novo DDD, o 10, para liberar mais números de linhas para o mercado paulista.
por Rita Vasconcelos
Conexão
O Brasil também se tornou em 2008 o quinto maior do mundo, em termos absolutos, em acesso à internet. Eram 50 milhões de brasileiros com acesso à rede ao final do ano passado. Em 2003, esse número era de 19 milhões.
A líder nessa área também é a China, com 298 milhões de pessoas com acesso à internet. Há seis anos, o número era de 77 milhões. Nos Estados Unidos, são 190 milhões. Na Índia, com mais de 1 bilhão de habitantes, o acesso está garantido para apenas 57 milhões de pessoas.
A invenção do telefone celular (português brasileiro) ou telemóvel (português europeu) ocorreu em 1956.
Heinrich Hertz, em 1888, foi pioneiro na transmissão de códigos pelo ar. A descoberta tornou-se indefectível à idealização de rádio-transmissores. Além disso, proporcionou a primeira ligação por telefonia entre continentes, ocorrida no ano de 1914.
( Mobilie Telephony A ) Ericsson MTA, pesava cerca de 40 kilos e foi desenvolvido para ser instalado em porta malas de carros. A empresa americana Motorola passou a desenvolver seu modelo de celular e no dia 3 de abril de 1973, em Nova York, apresentou o modelo Motorola Dynatac 8000X. Usando esse modelo ocorreu a histórica primeira ligação de um aparelho celular, realizada por Martin Cooper, diretor de sistemas de operações da empresa Motorola. O aparelho, muito prosaíco, tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, além de pesar cerca de 1 quilo.
ARQUIVO - Novembro de 2011
Carta aos Leitores: Tema Política
Olá amigo leitor,
Estava longe do meio virtual, por motivos de trabalhos. Nesse período, passei por uma experiência bastante interessante em minha vida, que, certamente, mudaram minha forma de avaliar um tema bastante criterioso: A política.
Há três meses que trabalho diretamente com Campanha Eleitoral. Nesse período, acompanhei estatísticas; procurei conhecer os candidatos aliados e adversários; participei de comícios e caminhadas; visitei Prefeituras, sindicatos e movimentos políticos. Almocei com líderes políticos, além do óbvio, acompanhei a política em todo o Brasil, através dos veículos de comunicação. Tudo para obter uma base e conseguir opinar em reuniões, ou até mesmo, em conversas esporádicas. Neste período, pude perceber o quanto à política é contagiante. Mas confesso, é preciso vivenciá-la, pois só podemos obter um “pequeno domínio” sobre o assunto através de muita prática e leitura. É necessário engolir as editorias, colunas e especialistas em política. Acompanhar com mais clareza outras editorias, como, economia, cidade e país. É primordial estar antenado com os acontecimentos.
Confesso que nunca tive predileções pela política, assim como muitos jovens brasileiros, mas percebo que esse desinteresse, apesar de tolo, tem fundamento, pois, além de complexo, política é fonte de muita mentira e corrupção. Mas não podemos pensar assim, apesar das falsas promessas, é necessário conhecermos melhor o que move o nosso país. É nosso dever e direito de cidadão acompanhar o que acontece no Brasil; o que os políticos fazem com o dinheiro e os bens públicos. É muito fácil nos alienarmos em relação à política; votar por votar, apenas para cumprir com a obrigação, todavia, com essa atitude, seremos os únicos prejudicados.
Tenho ciência que é muito difícil ter noção de tudo relacionado às políticas publicas. Aprendi, nesse período, que é preciso ter foco: Quais são nossas maiores necessidades? Quais as maiores necessidades da nossa família; nossa rua; nosso bairro; nosso país? É preciso fazer uma reflexão dos últimos quatro anos - O que melhorou e piorou em sua vida e de seus familiares. Após essa reflexão, confira as propostas dos candidatos. Você lembra em quem votou na eleição passada? Alguma promessa foi cumprida? Infelizmente, é difícil controlar a corrupção (Para isso acontecer seria necessário uma Revolução, ou até mesmo, uma Guerra), porém o mais importante é perceber se a classe, ao qual você vive, vem sendo beneficiada com a atual liderança política. Outro exemplo: Para nós jovens, houve um avanço na educação? Aumentaram as oportunidades no mercado de trabalho? Isso chama-se políticas públicas e quem administra são os candidatos que colocamos como líderes do País. Não se esqueça, somos os principais responsáveis por tudo que acontece em nossa Nação. Quem vota é fiador, portanto, quem vota é responsável pelos fracassos ou vitórias do Governo.
Sendo assim, avalie bem o seu candidato. Estamos em época de eleição para presidente da República, então não pense que sua avaliação e pesquisa serão desnecessárias, pois não serão. Você poderá ser muito beneficiado com o próximo Governo ou não. O controle é todo seu.
Tenho ciência que é muito difícil ter noção de tudo relacionado às políticas publicas. Aprendi, nesse período, que é preciso ter foco: Quais são nossas maiores necessidades? Quais as maiores necessidades da nossa família; nossa rua; nosso bairro; nosso país? É preciso fazer uma reflexão dos últimos quatro anos - O que melhorou e piorou em sua vida e de seus familiares. Após essa reflexão, confira as propostas dos candidatos. Você lembra em quem votou na eleição passada? Alguma promessa foi cumprida? Infelizmente, é difícil controlar a corrupção (Para isso acontecer seria necessário uma Revolução, ou até mesmo, uma Guerra), porém o mais importante é perceber se a classe, ao qual você vive, vem sendo beneficiada com a atual liderança política. Outro exemplo: Para nós jovens, houve um avanço na educação? Aumentaram as oportunidades no mercado de trabalho? Isso chama-se políticas públicas e quem administra são os candidatos que colocamos como líderes do País. Não se esqueça, somos os principais responsáveis por tudo que acontece em nossa Nação. Quem vota é fiador, portanto, quem vota é responsável pelos fracassos ou vitórias do Governo.
Sendo assim, avalie bem o seu candidato. Estamos em época de eleição para presidente da República, então não pense que sua avaliação e pesquisa serão desnecessárias, pois não serão. Você poderá ser muito beneficiado com o próximo Governo ou não. O controle é todo seu.
Mas afinal, o que é política?
Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos. A filosofa alemã Hannah Arendt, interpreta a política como “o sentido da política é a liberdade". Segundo ela, a ideia de política e de coisa pública surge pela primeira vez na polis grega considerada o berço da democracia. O conceito de política que conhecemos nasceu na cidade grega de Atenas e está intimamente ligado à ideia de liberdade que para o grego era a própria razão de viver.
Para Aristóteles a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.
Utilizando o conceito grego de política, tanto de Hannah Arendt quanto de Aristóteles pode-se interpretar que "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar política e liberdade e as duas estavam associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que era o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder.
ARQUIVO - Novembro de 2011
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