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Nas últimas semanas, desde o dia 11 de fevereiro 2011 ,
acompanhamos, em todos os noticiários, a "guerra cívil" do Egito, uma Nação em
transição – a ascensão de um povo oprimido e a queda de uma ditadura fascista.
Um poderio que reinou por anos. E hoje, trinta anos depois, o mundo registra
uma data, já historicamente marcada por pessoas
sedentas de democracia e paz. Um povo, liderado por homens e mulheres, com acesso
à informação, e mesmo de forma restrita, à internet, fez com que uma Nação
inteira acordasse para uma nova era – A ERA DA LIBERTAÇÃO.
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Não só o Egito está em revolução. Vários países do Oriente Médio e da África se atentaram ao fascismo de ditadores cruéis, que, por anos, não fizeram nada para o progresso do seu povo. Deixou uma população inteira viver na miséria. Explorou suas riquezas, sanidade, valores.
É empolgante acompanhar a revolução desses países. Mexe com nossos nervos, e nos faz acreditar que o mundo ainda tem chance de obter igualdade entre os povos. Os EUA, a meu ver, está paralisado com a iniciativa dos povos do Oriente Médio e da África – medo de perder seu poderio sob o petróleo e outras riquezas. A iniciativa de um país motivou vários outros países do Oriente Médio e da África. E, árabes, africanos, povos aparentemente em decadência, mostram a força de uma Nação unida.
É empolgante acompanhar a revolução desses países. Mexe com nossos nervos, e nos faz acreditar que o mundo ainda tem chance de obter igualdade entre os povos. Os EUA, a meu ver, está paralisado com a iniciativa dos povos do Oriente Médio e da África – medo de perder seu poderio sob o petróleo e outras riquezas. A iniciativa de um país motivou vários outros países do Oriente Médio e da África. E, árabes, africanos, povos aparentemente em decadência, mostram a força de uma Nação unida.
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E hoje, a Tunísia de Zine El
Abidine Ben Ali; a Jordânia de Abdullah II; o Iêmen de Ali Abdallah Saleh; A Argélia
de Abdelaziz Bouteflika; A Mauritânia de Sidi Mohammed Ould Cheikh Abdallahi; O
Sudão de Omar al-Bashir; e o Omã de Qaboos
bin Said al-Said, já não pertence mais a esses reis e presidentes tiranos, e sim, a Nações
inteiras, pessoas, que a partir de hoje, terão novos olhares e lutarão sempre pelos seus direitos. Eles mostram ao mundo o advento de uma nova História.
Entenda melhor a crise no Egito
O texto abaixo foi retirado do site g1.com
O Partido
O partido domina o Parlamento e
esteve todos estes anos a serviço do ex-presidente, que também comandava as
Forças Armadas. Mas a estabilidade deste ex-militar da Aeronáutica, principal
aliado do Ocidente entre os países árabes, se viu ameaçada pela primeira vez.
No final de janeiro, a oposição
no Egito se uniu pela primeira vez para integrar os protestos. Principal força
oposicionista, a Irmandade Muçulmana, que tinha deixado aos seus membros a
possibilidade de participar dos protestos, anunciou seu apoio oficial dias
depois.
O posicionamento da Irmandade
Muçulmana, organização da qual se originou a facção palestina Hamas,
representou um novo desafio ao governo de Mubarak.
Somou-se a isto o retorno ao país
do Nobel da Paz e ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica,
ligada à ONU, Mohamed ElBaradei. Ele, que conta com a simpatia do Ocidente,
expressou sua disposição de assumir um eventual governo de transição e não
descartou concorrer nas eleições de setembro.
O presidente dos EUA, Barack
Obama, que tem no Egito o principal aliado no mundo árabe, também pressionou
pela saída imediata de Mubarak. Líderes da União Europeia se juntaram aos
apelos pela renúncia.
Até mesmo aliados de Mubarak,
como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, Mostapha al
Fekki, também membro do Partido Nacional Democrata, pediram ao presidente
egípcio "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no
Egito.
Pressão
Pressionado, Mubarak anunciou que
não iria disputar a reeleição, nem mesmo tentar lançar o filho como sucessor. O
governo também anunciou concessões, como um aumento de 15% nos salários do
funcionalismo e nas aposentadorias.
Pela primeira vez em 30 anos de
regime, Mubarak nomeu um vice-presidente, Omar Suleiman, que assumiu o comando
das negociações com a oposição, e novos ministros. Em sua primeira reunião, o
novo gabinete ministerial prometeu investigar casos de fraude eleitoral e
corrupção no serviço público.
As medidas, no entanto, foram
consideradas "vagas" pela oposição, que continou a reunir centenas de
milhares de manifestantes na praça Tahrir, local que se tornou símbolo dos
protestos antigoverno e palco das celebrações da abertura democrática.
Repressão
A dura repressão aos protestos no
Egito provocou reações de diversos países. A ONU estima que mais de 300 pessoas
tenham morrido e que milhares ficaram feridas desde o início das manifestações.
Houve intimidação e violência
contra jornalistas, inclusive brasileiros. O uso de redes sociais para convocar
as manifestações fez com que a internet e o sinal de algumas operadoras de
telefonia celular fossem interrompidos – o governo negou intervenção.
Relação com os EUA
A proliferação de revoltas para
países menores preocupa autoridades ocidentais pela fragilidade destes regimes.
Outra preocupação do mundo Ocidental é com relação a Israel, já que,
atualmente, só dois países da região têm tratados de paz com o país: Egito e
Jordânia.
O número dois da diplomacia
americana, James Steinberg, anunicou que os Estados Unidos trabalharão para
assegurar que a violência desatada no Egito não crie "novos perigos para
Israel ou a região".