Para ampliar o debate sobre
habitação, saúde, ambiente e novas tecnologias, a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) promoveu o primeiro Simpósio Interamericano sobre Habitação Saudável
e Tecnologias Sociais. O evento, sediado no Rio de Janeiro, iniciou na última
segunda-feira (17) e finalizou nesta quarta-feira (19).
Em paralelo com o Simpósio,
ocorreu a VI Reunião da Rede Latino-Americana de Habitação Saudável e o I
Encontro do Coletivo Fiocruz de Promoção da Saúde. Todos os três encontros
foram promovidos em conjunto com a Organização Panamericana de Saúde (OPS/OMS),
o Ministério da Saúde do Brasil, o Centro de Relações Internacionais
(Cris/Fiocruz) e a Rede Latino-Americana de Habitação Saudável.
Com o objetivo de disseminar
informações para fortalecer alianças e intercambiar conhecimentos e
experiências entre os países panamericanos, profissionais, pesquisadores e acadêmicos
promoveram discussões e trocas de experiências fundamentais, a fim de
desenvolver um preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável em 2012 (Rio+20).
O Simpósio contou com diversas
mesas e painéis, que abordarão, entre outras coisas, as possibilidades de
agendas políticas integradas nas áreas de saúde e ambiente, com foco na
prevenção de doenças e promoção da saúde, através do uso de tecnologias sociais.
Também contou com experiências internacionais e nacionais e suas possibilidades
de cooperação, usando como estratégia o
enfoque intersetorial e a articulação do intercâmbio de experiências vinculadas
aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e os compromissos não
alcançados previstos na Agenda 21.
O evento contou com presenças importantes
como Paulo Fernando Piza Teixeira (OPS/OMS), Paulo Buss (Cris/Fiocruz), e
também alguns convidados internacionais, como Carlos Hugo Levigton, da
Argentina, e Teófilo Monteiro, da Colômbia. Vários outros representantes de
países da América Latina também contribuíram com suas experiências nas áreas de
saúde e habitação.
Nessa
conferência, foi retomada uma agenda ampliada de reflexões sobre políticas
integradas nas áreas de saúde, ambiente e habitação e contou ainda com três
grupos de trabalho, cujos temas foram: Riscos e vulnerabilidades, Determinantes
Sociais da Saúde e Aspectos sociais, participação e movimentos sociais, que
entraram na agenda da Rio+20.