quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rio sedia primeiro Simpósio Interamericano sobre Habitação Saudável


Para ampliar o debate sobre habitação, saúde, ambiente e novas tecnologias, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveu o primeiro Simpósio Interamericano sobre Habitação Saudável e Tecnologias Sociais. O evento, sediado no Rio de Janeiro, iniciou na última segunda-feira (17) e finalizou nesta quarta-feira (19).

Em paralelo com o Simpósio, ocorreu a VI Reunião da Rede Latino-Americana de Habitação Saudável e o I Encontro do Coletivo Fiocruz de Promoção da Saúde. Todos os três encontros foram promovidos em conjunto com a Organização Panamericana de Saúde (OPS/OMS), o Ministério da Saúde do Brasil, o Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) e a Rede Latino-Americana de Habitação Saudável.

Com o objetivo de disseminar informações para fortalecer alianças e intercambiar conhecimentos e experiências entre os países panamericanos, profissionais, pesquisadores e acadêmicos promoveram discussões e trocas de experiências fundamentais, a fim de desenvolver um preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em 2012 (Rio+20).

O Simpósio contou com diversas mesas e painéis, que abordarão, entre outras coisas, as possibilidades de agendas políticas integradas nas áreas de saúde e ambiente, com foco na prevenção de doenças e promoção da saúde, através do uso de tecnologias sociais. Também contou com experiências internacionais e nacionais e suas possibilidades de cooperação, usando  como estratégia o enfoque intersetorial e a articulação do intercâmbio de experiências vinculadas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e os compromissos não alcançados previstos na Agenda 21.

O evento contou com presenças importantes como Paulo Fernando Piza Teixeira (OPS/OMS), Paulo Buss (Cris/Fiocruz), e também alguns convidados internacionais, como Carlos Hugo Levigton, da Argentina, e Teófilo Monteiro, da Colômbia. Vários outros representantes de países da América Latina também contribuíram com suas experiências nas áreas de saúde e habitação.

Nessa conferência, foi retomada uma agenda ampliada de reflexões sobre políticas integradas nas áreas de saúde, ambiente e habitação e contou ainda com três grupos de trabalho, cujos temas foram: Riscos e vulnerabilidades, Determinantes Sociais da Saúde e Aspectos sociais, participação e movimentos sociais, que entraram na agenda da Rio+20.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Jornalistas ambientais se preparam para cobrir a RIO + 20


Os profissionais da mídia e estudantes começam a se aquecer para a cobertura da Rio+20 já em novembro deste ano, entre os dias 17 e 19. A oportunidade é o IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (IV CBJA), realizado na cidade do Rio de Janeiro-RJ, pela Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.

Quando a preocupação é com o desenvolvimento sustentável, a Rio+20 é a mais importante reunião na agenda mundial. Para colaborar com essa desafiadora cobertura da mídia, o IV CBJA contará com painéis, debates e oficinas voltados ao tema. A abertura dessa programação fica por conta do pensador Ignacy Sachs, ecossocioeconomista da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris.

Outros temas em voga na agenda ambiental brasileira também serão tratados em palestras de inspiração, painéis e oficinas do CBJA: vão desde economia verde até o uso das redes sociais, passando por espiritualidade, resíduos sólidos e impactos das mudanças climáticas. O CBJA terá inscrições gratuitas, graças ao patrocínio master de Fundo Vale e Petrobras e patrocínio premium de Fundação Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal. Os interessados já podem se inscrever pelo site oficial www.jornalismoambiental.org.br

SERVIÇO:
O quê: IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental
Onde: PUC-Rio – R. Marquês de São Vicente, 225 – Gávea, Rio de Janeiro - RJ
Quando: 17, 18 e 19 de novembro de 2011


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Estado vai construir dois presídios no Jardim Catarina


      O terreno escolhido fica em local marcado pelo vazio demográfico 
      e que se encontra em estado de degradação (Foto: Divulgação)

Já estão licitadas as construções de duas casas de custódias em Sao Gonçalo. As unidades prisionais serão construídas numa área do Estado, na divisa do Jardim Catarina com Guaxindiba. De acordo com integrantes do Programa Delegacia Legal, os presídios decretarão o fim da carceragem da Base Neves da Polinter e que eles serão construídos até o fim deste ano. Além destas duas casas de custódias, o governo estadual implantará outras duas em Resende e em Magé.

De acordo com o Programa Delegacia Legal, o terreno escolhido fica em local marcado pelo vazio demográfico e que se encontra em estado de degradação. 


Segundo integrantes do governo fluminense, as unidades prisionais não irão interferir no cotidiano dos moradores de Guaxindiba, pois serão erguidas numa área afastada do bairro.

Emprego - O coordenador do Programa Delegacia Legal, César Campos, disse que as obras, que estão previstas para durar 180 dias cada, vão gerar  1,2 mil postos de trabalho.

 - Durante a construção das casas de custódias, serão empregadas diretamente 300 pessoas (150 em cada unidade) e outras 900 empregos indiretamente (450 em cada unidade), garantiu Campos.

Licitação - Os avisos para as licitações já foram publicadas na edição do Diário Oficial.  Segundo a publicação, as casas de custódias terão capacidade para 552 detentos cada. A primeira vai custar R$ 26,8 milhões, enquanto a segunda está orçada em R$ 23,3 milhões.