domingo, 31 de outubro de 2010

Principais propostas de Dilma para o Brasil



1. Economia

- Possibilitar a devolução imediata de ICMS para as empresas exportadoras;
- Reajustar o salário mínimo acima da inflação;
- Reduzir impostos sobre os investimentos produtivos;
- Criar o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, para definir e monitorar a política nacional de defesa do consumidor;
- Possibilidade abertura do capital da Infraero, criando uma empresa de capital misto, similar à Petrobrás;
- Criar o Ministério do Empreendedorismo, como forma de estimular o crescimento das micro e pequenas empresas.


2. Saúde

- Criar a rede Cegonha para oferecer acompanhamento para gestantes;
- Distribuir gratuitamente remédios para hipertensão e diabetes na rede Aqui tem Farmácia Popular;
- Universalizar o tratamento de hipertensão e diabetes;
- Ampliar os programas Saúde da Família, Farmácia Popular e Brasil Sorridente;
- Ampliar a variedade de medicamentos com descontos subsidiados pelo governo federal disponíveis em farmácias particulares;
- Criar 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e redes Cegonha de saúde.


3. Educação

- Criar o Sistema Nacional de Incentivo ao Esporte e Lazer;
- Ampliar o Bolsa Atleta, que beneficia mensalmente os atletas de alto rendimento que não possuem patrocínio;
- Garantir quadras cobertas em 10 mil escolas públicas;
- Criar escolas técnicas em cidades com mais de 50 mil habitantes;
- Construir 6 mil creches no país e abrir escolas técnicas em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes;
- Aumentar os investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovação de 1,34% do PIB (Produto Interno Bruto) para algo como 1,8% a 2%;
- Alcançar o número de 220 mil mestres e doutores no Brasil.


4. Política

- Reestruturar e fortalecer o Sistema Nacional de Defesa Civil com a criação da carreira de agente da Defesa Civil.

 
5. Segurança

- Implantar 2.800 postos de polícia comunitária;
- Reduzir os impostos sob a folha de pagamentos das empresas, remédios e investimentos em energia;
- Aumentar o número de VANT´s (veículos aéreos não tripulados) para segurança no Rio de Janeiro.

 
6. Medidas Sociais

- Ampliar e aperfeiçoar os programas sociais do governo Lula como o Bolsa Família;
- Contratar 2 milhões de moradias para pessoas de renda de até 5 salários mínimos;
- Criar 800 praças públicas com quadras poliesportivas no país para incentivar a formação de novos atletas;
- Criar uma linha de financiamento para a compra de eletromésticos e móveis.

 
7. Meio Ambiente

- Cumprir acordo assumido pelo Brasil na COP 15 em Copenhague de redução da emissão de gases de efeito estufa, entre 36,1% e 39,9% até 2020;
- Redução do desmatamento de 80% na Floresta Amazônica.


8. Transporte

- Modernização e ampliação de 14 aeroportos e 7 portos;
- Concluir a rodovia Norte-Sul que cortará os estados de Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil


Dilma Vana Rousseff, nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947, em uma família de classe média alta. É filha do poeta e empresário búlgaro Pétar Russév (naturalizado no Brasil como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva.
Foi educada de modo tradicional, mas interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Em 1967, casou-se com o jornalista Cláudio Galeno Linhares que era cinco anos mais velho e era integrante com movimento Política Operária (Polop). O casamento não durou em meio à luta armada e Dilma casou-se novamente, em 1969, com o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, que conheceu nas reuniões do Comando da Libertação Nacional (Colina). Com ele, em 1976, Dilma teve sua única filha, Paula Rousseff Araújo.

Na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, embora ela negue ter participado dessas ações, mas enquanto esteve na clandestinidade, usou vários codinomes, como Estela, Luiza, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda.

Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Oban (onde passou por sessões de tortura) e depois no DOPS.

Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais.

Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi secretária estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.

Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil devido ao escândalo do mensalão, crise que levou à renúncia do então ministro José Dirceu.

Em abril de 2009, revelou que estava se submetendo a tratamento contra um linfoma descoberto em um exame de rotina. A ex-ministra foi considerada curada por sua equipe médica em setembro do mesmo ano. Foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Em junho deste ano, o PT oficializou a candidatura de Dilma à presidência da República nas eleições 2010 e hoje, 31 de outubro, Dilma Rousseff torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da República do Brasil.


Às urnas cidadãos


por Rita Vasconcelos
    Vivemos numa democracia, pois ela traz em si mesma as sementes do aprimoramento. É essa democracia que nos traz a possibilidade de escolher, entre tantos, um governante para liderar nossa Nação. Uma Nação de Negros, Brancos, Índios, católicos, budistas, de opções partidárias e gêneros sexuais diferentes. Rica em hegemonias culturais. Uma Nação que em sua maioria é pobre, e sendo exaltada nesse momento de campanha política, faz-se rica e importante. É dela o poder decisório nas urnas - a demografia brasileira não nos deixa enganar. 
Nesses quatro meses de campanha eleitoral, todos fizeram campanha para os pobres. Ninguém comentou de responsabilidade fiscal ou cambial. Nenhum dos candidatos ratificou que, para o próximo governo, teremos problemas grandiosos com os cofres públicos e com o sistema previdenciário.
O mais interessante é que, no plano utópico das campanhas partidárias, os pobres são sempre prioridades, mas quando chegam ao poder vêem que não é tão fácil governar uma Nação com média de 100 milhões de habitantes pobres. População que precisa de saúde, educação, emprego e um saneamento decente para sobreviver. A campanha enfatizou que eles têm ciências das principais necessidades dos brasileiros. Necessidades reais, que no plano de governo dos presidenciais, parecem platônicos. A maneira que eles propagam suas idéias parecem meras utopias. Eles não conseguem transmitir realidade. Salve, salve marketing político! 
Nos blocos partidários, os dois candidatos esbanjaram dignidade aos pobres. Fizeram um marketing eleitoral totalmente voltado para os menos favorecidos. Mostraram que a classe baixa é prioridade. Exaltaram as políticas sócias. Políticas essas que esvaziam os cofres públicos e impulsionam à inflação. Isso nos mostra que a soberania do Estado é o povo. Pena que eles só lembram disso no período de campanha política.
Mas, apesar de tudo, essas eleições teve um lado um positivo. Foi possível perceber como o povo tem força – força esta desconhecida para muitos. E não adianta usar os líderes religiosos e ideológicos para defender ou atacar em prol de um interesse, pois o voto é decidido nas urnas. Apesar das tentativas de manipular, através de nossas descendências religiosas e ideológicas, somos capazes de discernir o que é prioridade para nossa vida – para vida dos nossos familiares. 
Eu acredito na Democracia. Todos - ricos e pobres – decidiremos hoje quem governará o nosso país. Só hoje, após 17h (horário de Brasília), saberemos quem será o próximo presidente da nossa Nação. E de acordo com nossas intimas expectativas, preveremos como será a administração do nosso país nos próximos quatro anos. Cada cidadão tem motivos bastante peculiares para escolher o seu governante.
Cesse tudo, pois o voto vai ser decidido na urna. São dois números e um aperto na tecla “confirma”. Simples e decisivo. Às urnas, cidadãos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Milagre de um bom marketing eleitoral


por Rita Vasconcelos
A corrida para o término do segundo turno está acelerada. No último domingo de outubro, exatamente no dia 31, decidiremos quem será o próximo presidente do Brasil. E analisando toda campanha (desde o primeiro turno) é perceptível como os dois candidatos vêm se comportando de forma cítrica e imatura – nem parecem velhos políticos de guerra –. Tanto José Serra (PSDB), quanto a Dilma Roussef (PT) optaram por uma campanha anódina. É válido salientar que, ambos possuem boas propostas, porém a forma pelo qual os dois candidatos transmitem é truncada e pouco motivante. Uma propaganda eleitoral baseada em denuncias e ofensas; com projetos mal elaborados. A campanha é tão fraca que eles precisaram apelar para o público cristão. Utilizam, como utensílio publicitário, panfletos com a frase “Jesus é a verdade e a justiça” e comícios com orações e cantos religiosos.

Sabemos que a cultura da política mundial é temperada com difamações e também temos ciência que corrupção não tira voto de ninguém – infelizmente. Mas temos uma historia de bons planos de Governo. Um marketing eleitoral bem estruturado. Alguém se lembra da trajetória do presidente Lula? O quanto à campanha dele foi avançando ao longo dos anos? E sempre com um mesmo objetivo: fazer política para os menos favorecidos. Os Cientistas Políticos arriscam dizer que se o presidente Lula pudesse candidatar-se novamente, independente da sua opção partidária, inclusive pelo PSDB, ele ganharia e com número recorde de votos. E agora, nestas eleições de 2010, os dois candidatos não conseguem convencer a maioria do eleitorado que serão bons líderes de Estado nos próximos quatros anos.

A Dilma, mesmo servindo de irmã siamesa do presidente Lula – tendo-o a sua sombra –, não transparece uma forte candidata. Tendo a falta de carisma como uma fraqueza considerável, a candidata não consegue expor que possui um currículo exemplar. Muitos perguntam: Quem é Dilma? Ressalto que a candidata possui uma bagagem acadêmica e política respeitável. É doutora em Ciências Sociais na área de teoria monetária pela Unicamp e chefiou a Casa Civil, sendo a primeira mulher no Brasil a ocupar essa pasta, desde 2005. É vista no meio político como uma mulher rígida e severa. Seu perfil é de gerentona e administradora. O sucesso do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) dar-se à candidata. Na oposição temos o José Serra com um perfil comedido, traduz um candidato sem experiência mesmo tendo ótimo currículo político. Foi Ministro do Planejamento e da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso. Foi prefeito da Cidade e governador do Estado de São Paulo.  Mesmo com uma trajetória política e social tão fascinante, eles não conseguem esquematizar um marketing eleitoral a altura de um presidente da República. Será que só existe o Duda Mendonça como bom marketeiro político nesse país? Vou me especializar nessa área. Quem sabe é uma boa opção de trabalho?! 

Viajando pela História da política brasileira podemos perceber que políticos populistas como o ex-presidente Getulio Vargas e o próprio presidente Lula se perpetuaram como grandes referências políticas. Nas casas mais humildes do interior do país, como Norte e Nordeste, as famílias colocam foto do presidente Lula na parede (Sabem o que isso represente no psicológico desses cidadãos?). O ex-sindicalista conseguiu conquistar a classe social que só Getúlio Vargas havia conquistado com tanta diplomacia. E com o slogan “Pai dos pobres” eles (Getúlio e Lula) conseguiram trazer mais dignidade para o povo pobre. Um marketing eleitoral forte e estratégico; a ponto de trabalhar com o imaginário da população mais carente. O Hitler também sabia fazer uma psicologia de massa como ninguém, tanto que conseguiu convencer uma Nação inteira a aderir pelo Nazismo.  Mas longe de comparar Getúlio e Lula com Hitler. Apenas uma observação de como um bom marketing é capaz de fazer com o inconsciente das pessoas. Ao proferir essas estratégias, as classes menos favorecidas acreditam que tiveram mais oportunidades. Exemplos: O ex-presidente Getúlio Vargas criou a carteira de trabalho, inaugurando os Direitos Trabalhistas; O presidente Lula, com sua velha política social aumentou o poder compras dos assalariados. Levantou a auto-estima dos brasileiros. A classe baixa nem se preocupa com os tributos, sendo um dos mais auto do mundo, o importante é ter um emprego e conseguir comprar carros, motos, tvs e celulares de última geração, mesmo precisando parcelar em mil vezes. O importante é ter conforto e satisfação!

sábado, 16 de outubro de 2010

Em busca de votos de evangélicos, José Serra distribui cartão com a frase: “Jesus é a verdade e a justiça”.

por Rita Vasconcelos

Nesta Eleição majoritária de 2010, os candidatos têm como prioridade conquistar os votos do eleitorado de âmbito religioso. Enquanto a Dilma Rousseff tenta se redimir com os eleitores católicos e evangélicos, por ocasião dos seus impulsos comentários sobre a descriminalização do abordo e a defesa do casamento entre homossexuais, com carta a evangélicos e comício voltado para o público católico, o Jose Serra, aproveitando a baixa popularidade de Dilma com os evangélicos e católicos, viabiliza um meio para conquistar os votos dessa significante parcela da população – exatamente 95% do povo brasileiro é cristão –.

O candidato, pelo PSDB, José Serra distribui santinhos com sua foto, assinatura e a frase “Jesus é a verdade e a Justiça”. A atitude do Serra é extremamente anticonfiável. Uma mostra do que um político é capaz de fazer para se privilegiar numa eleição, e pior, numa Campanha para Presidência da República. Em pleno Século XXI, onde poderíamos avançar com as propostas de governo em benefício do país, é explicito o retrocesso desta campanha política. Ressalto que posturas como a do José Serra é banalizar a fé do povo – HERESIA-. Uma abominável falta de bom senso com a população.

Sabemos que a maioria desse eleitorado é pobre e com pouca educação, e ao deparar com estas superficialidades, passam a ter uma visão diferenciada do político. Ao meu ver, eles não são nada diferentes dos candidatos mais rústicos, ao qual conquistam os votos dos eleitores em troca de cesta básica. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dilma define seu posicionamento em relação ao aborto


A candidata à presidência pelo PT Dilma Rousseff, divulga carta a religiosos, nesta sexta-feira, para tentar, nas palavras dela, "pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos" espalhados pelos adversários. A mensagem foi entregue a parlamentares e líderes religiosos apoiadores da campanha petista para ser distribuído nas igrejas e cultos.


O compromisso assinado, pela presidenciável Dilma Rousseff, junto aos líderes de movimentos religiosos, por ocasião do polêmico projeto de Lei que descriminaliza o aborto é bastante curioso. Só para relembrar e levar os leitores à reflexão sobre o caso: Em entrevista à Folha, em 2007 a Dilma foi a favor da Lei, “Acho que tem de haver descriminalização do aborto. O fato de não ser regulamentado é uma questão de saúde pública. Não é uma questão de foro íntimo, não”. Ressalta.
E agora, em plena campanha eleitoral, a presidenciável preenche e assina uma carta se posicionando contra o aborto. Opiniões e atitudes totalmente contraditórias. Tudo para tentar salvar os votos dos 95% do eleitorado. O fato não é a Dilma se posicionar contra, acho nobre e até louvável, já que estamos falando de preservação à vida, todavia, é a candidata se comprometer com uma decisão, que ela mesma colocou em pauta no passado. Calúnias? Boatos? O povo pode ser desmemoriado, mas graças aos registros, igual o que ela fez para tentar ganhar o favorecimento dos movimentos religiosos, é possível levantar essas discussões e refleti-las. É explicito o que um político e capaz de fazer para não perder uma eleição.    
por Rita Vasconcelos

Fé e oração são a base do êxito do engenheiro católico que fez perfuração de resgate dos mineiros chilenos

por Rita Vasconcelos


Fé: sinônimo de esperança, caridade e união – Superação - O filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, dizia que fé é um salto no escuro” Discordo em partes da opinião do filósofo, porque a fé exige consciência de quem salta. Exige saber o que está fazendo, para onde está pulando. Fé é ter a coragem de se entregar totalmente a Deus e confiar em sua vontade. É ter a certeza de sua presença e fazer disso o ponto mais forte de nossa vida. Assim nada temeremos porque sabemos em quem colocamos a confiança. É um salto sim, mas não no escuro. A fé, embora sendo um dom de Deus, não exclui a inteligência, a consciência. Ter fé é um ato de inteligência. A fé não pode ser algo abstrato, fora de nossa compreensão, assim não produziria frutos. Jesus a compara com uma semente para que possamos compreender isso. Jesus responde com uma parábola, uma comparação: compara a fé com uma semente de mostarda. Uma semente pequena, mas que plantada cresce e produz muitos frutos.


Veja na matéria abaixo, um exemplo de fé é confiança em Deus do engenheiro norte-americano, que se revela um devoto católico, afirma que a fé fortalece a superação de obstáculos e a oração foi chaves do êxito de sua missão. Este engenheiro participou da retirada dos mineiros, ao qual estavam presos por quase 70 horas. 


Greg Hall e sua esposa Angelica

HOUSTON, 14 Out. 10 / 05:09 pm (ACI).- Greg Hall é o dono da empresa Drillers Supply International, responsável pela perfuração que permitiu o resgate dos 33 mineiros soterrados em uma jazida chilena. Este engenheiro norte-americano, que se confessa um devoto católico, assegura que a fé para superar os obstáculos e a oração cotidiana foram as chaves do êxito de sua missão. Leia a matéria completa   

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Assuntos religiosos ganham pauta em Campanha Eleitoral para Presidência.

por Rita Vasconcelos
Na atual campanha para Presidente da República, o principal enfoque são assuntos de repercussão religiosa. Sabemos que estes tópicos também são importantes, pois incorporam temas voltados para as Políticas Públicas. O Aborto, por exemplo, é questão de saúde pública; como a união de pessoas do mesmo sexo sendo reservado para discussão de Direito Civil. Enfatizo que a minha reflexão não limita-se ser contra ou a favor desses temas. Sou Católica Apostólica Romana e tenho minha opinião formada, porém acho necessário refletir este tema junto aos leitores. Sendo uma Campanha para Presidência da República, vários temas são muito importantes e todas as classes sociais, de diversas religiões e raças distintas, precisam analisar quais as necessidades do país.

Temos ciência que religiões como Católica e Evangélica são muito importantes para o Brasil, afinal de contas, os dois grupos religiosos somam 95% da população nacional, e muitos desses líderes são grandes influências para o Estado. Todavia, não podemos descartar outras descendências religiosas como os Espíritas, os Judeus, o Protestantismo - todos também formam a Nação. Então por que os presidenciáveis fazem reuniões, em portas fechadas, com líderes evangélicos e católicos? Será que o resto da nação não tem importância na hora de decidir assuntos de interesse geral? Esses temas precisam ser resolvidos pelo Congresso Nacional com Leis específicas e não ser pauta dominante de campanha eleitoral. Vivemos numa nação democrática. Todos têm direitos iguais. O que cabe aos presidenciáveis é discutir proposta de governo que englobam pautas como reforma agrária, ciência e tecnologia, cidades, economia e desenvolvimento, educação, cultura, habitação, meio ambiente, política industrial, políticas sociais, saúde, segurança etc. e não enfocar em apenas um assunto.  

Precisamos ser mais criteriosos na hora de escolher um candidato a Presidência da República. Não podemos esquecer que estamos falando do próximo líder do Estado Nacional. A nossa Nação ficará sob administração, do próximo eleito, por mais quatro anos. Não podemos ser influenciados pelos outros, pois os líderes também têm interesses próprios na hora de escolher seu candidato.

Ouça o comentário da jornalista Lucia Hippolito na Rádio CBN
CBN - A rádio que toca notícia - Lucia Hippolito

Ministro espera aprovação do vale-cultura e da nova lei de incentivo ao setor ainda este ano


O ministro da Cultura, Juca Ferreira, espera que até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Congresso Nacional aprove dois projetos de lei (PLs) que poderão aumentar o acesso da população a espetáculos e estimular o consumo de bens culturais: o PL 5.798/09, que institui o vale-cultura, e o PL 6.722/10, que modifica a Lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura, instituída em 1991).

Juca Ferreira foi entrevistado no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

O ministro estima que a criação do vale-cultura injetará R$ 7 bilhões por ano no que chama de “economia da cultura”. Conforme o PL, o valor mensal do vale (imprenso em cartão magnético) será de R$ 50. Terão direito ao benefício os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos. A expectativa é que 12 milhões de pessoas possam usar o cartão para comprar livro, CD e DVD; ou assistir a filme, à peça de teatro ou a espetáculo de dança.

Juca Ferreira acredita que o vale-cultura estimulará a abertura de cinemas em bairros populares. Para ele, a mudança na Lei de Incentivo à Cultura acabará com as “distorções” da atual Lei Rouanet e promoverá eventos culturais em locais onde hoje eles não ocorrem. Segundo o ministro, “80% dos recursos da lei vão para dois estados [São Paulo e Rio de Janeiro]”.

Ele salienta que 95% dos recursos da Lei Rouanet são públicos (oriundos de renúncia fiscal de empresas) e que, segundo o critério atual, cabe à iniciativa privada definir “o uso do dinheiro público".

“O interesse principal acaba sendo o de retorno de imagem da empresa - uma distorção”, criticou o ministro, ao acrescentar que “até mesmos as empresas [com sede] em estados [menos desenvolvidos] preferem investir em outros estados para ter uma relação com consumidores que têm maior potencial de compra.”

Antes da nova legislação, o Ministério da Cultura publicou uma instrução normativa que simplifica a apresentação de projetos para financiamento pela Lei Rouanet. A comprovação da documentação, por exemplo, só será exigida depois de aprovação do projeto.

Com a mudança legal, o Fundo Nacional de Cultura será a principal forma de financiamento na área. O fundo será segmentado em oito setores: música; audiovisual; inovação audiovisual; livro, leitura e literatura em língua portuguesa; ações transversais (multimídia, mais de uma linguagem); patrimônio e memória; artes visuais; e acesso e diversidade.

De acordo com o ministro, o orçamento da pasta aumentou de R$ 287 milhões, em 2003, para cerca de R$ 2,5 bilhões este ano (1,3% do Orçamento da União). A meta, segundo Juca Ferreira, é atingir 2% nos próximos anos.

Perguntado por que o filme Lula, o Filho do Brasil (dirigido por Fábio Barreto) foi escolhido para ser indicado para concorrer ao Oscar de filme estrangeiro, em vez de Nosso Lar (dirigido por Wagner de Assis), o preferido na consulta pública do próprio ministério, ele explicou que a decisão não foi da pasta, mas da comissão de seleção.

Jornalistas católicos devem procurar a verdade apaixonadamente, afirma Bento XVI


Os 220 participantes do Congresso sobre imprensa católica, promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações, em Roma, foram recebidos em audiência na manha desta quinta-feira, 7, pelo papa Bento XVI  que incentivou os comunicadores católicos.

“Os jornalistas católicos devem procurar apaixonadamente a verdade com a mente e o coração, mas também com o profissionalismo de operadores competentes e dotados de meios adequados e eficazes. Isto é ainda mais importante no atual momento histórico, que exige que o jornalista seja mediador dos fluxos da informação, realizando uma profunda mutação”, disse o papa.

O papa recordou também as mudanças que ocorrem no mundo digital e advertiu contra o risco de um mundo virtual que favoreça a indiferença em relação ao verdadeiro.

“As novas tecnologias, juntamente com os progressos que comportam, podem tornar intermutável o verdadeiro e o falso, podem levar a confundir o real com o virtual. Por outro lado, a transmissão de um acontecimento, feliz ou triste, pode ser consumada como espetáculo e não como ocasião de reflexão", disse. "

A busca das vias para uma autêntica promoção do homem passa então a segundo plano, porque o acontecimento é apresentado principalmente para suscitar emoções. Estes aspectos soam como um alarme: convidam a considerar o perigo de que o virtual afasta e da realidade e não estimule à busca do verdadeiro, da verdade”.

O papa foi saudado pelo presidente do Conselho Pontifício das Comunicações, dom Claudio Maria Celli. Ao final, o papa cumprimentou alguns dos participantes e recebeu do secretario executivo de comunicaòao e imprensa da Conferencia dos Bispos do Chile, Jaime Coiro, uma bandeira chilena com a inscrição dos nomes dos chilenos que estão presos a 700 metros de profundidade, na câmara de segurança da mina de San José.

Antes da audiência com o papa, dom Celli encerrou o Congresso lembrando que a Igreja deve buscar a verdade e estar sempre aberta para o dialogo com o mundo. "Ha um esforço de aprendizagem na forma como a Igreja deve situar-se no mundo. O anuncio da verdade é um serviço que a Igreja oferece à sociedade", disse. "é preciso um respeito dialogante com a verdade dos demais", acrescentou.

Segundo o presidente do Pontifício Conselho, o momento exige "nossas melhores forças e audácia profética". "Vocês tem a possibilidade de falar ao coração da humanidade e de suscitar sonhos e esperança", sublinhou dom Celli.

Universitários são chamados a ‘lançarem suas redes’ na evangelização pela internet

O dia 11 marcou o encerramento do 1º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC), que aconteceu no campus Betim, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. O evento que começou no dia 9, com a acolhida aos mais de 200 participantes, se encerrou com uma celebração de envio, no auditório central do campus.
O 1º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos teve como objetivo “conectar” as várias expressões de seguimento cristão presentes no meio universitário, em um encontro que reuniu a juventude para refletir sobre a ação evangelizadora no meio acadêmico.
O EBRUC foi promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizado pelo Setor Universidades com parceria da PUC-MG. O tema do encontro foi “Presença e registros dos universitários: linguagens, caminhos, profissões e identidade” e o lema: “Conectando vida na tela do saber”.
Segundo o bispo referencial do Setor Universidades da CNBB e arcebispo de Sorocaba (SP), dom Eduardo Benes, “a juventude universitária espera receber o anúncio de Jesus Cristo, e nada melhor do que o próprio universitário para evangelizar o meio onde atua”.
Participaram do evento o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha; o bispo referencial do Setor Universidades da CNBB, dom Eduardo Benes, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo; o reitor da PUC-MG, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; o bispo auxiliar de Goiânia, dom Waldemar Passini Dalbelo; a assessora nacional dos Setor Universidades da CNBB, irmã Maria Eugênia Llori Aguado; o coordenador nacional da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), irmão Adriano Brollo e o assessor nacional do Setor Juventude da CNBB, padre Carlos Sávio.
O presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, lembrou os participantes da mensagem escrita pelo papa Bento XVI por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações. “A mensagem do Papa chegou as Igrejas como um pedido para que ‘lancemos as redes em águas mais profundas’, ou seja, evangelizem pela internet. Esse é um dos propósitos deste encontro com universitários cristãos. Então lancem suas redes e evangelizem”, disse.
No âmbito do encontro, os jovens estudantes tiveram a oportunidade de participar de dinâmicas, oficina, palestras, debates, reflexões, momentos culturais e celebrações.
Durante um dos momentos de oração, o arcebispo de Belo Horizonte reiterou a grande alegria da realização do 1º EBRUC em Minas Gerais. "A força dos valores que sustentam a cidadania está em Cristo. A fonte inesgotável dos valores está em Cristo". Dom Walmor pediu aos jovens que sejam alavancas na evangelização em suas comunidades, que multipliquem com seus exemplos de fé o anúncio de Jesus. "É preciso ousar mais, ter coragem de dar testemunhos."
Segundo a organizadora do encontro e assessora do Setor Universidades da CNBB, irmã Maria Eugênia Llori Aguado, o intuito do encontro foi valorizar a juventude enquanto “rosto” jovem da Igreja e da humanidade. “Além disso, queríamos motivar a juventude cristã brasileira a participar da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em Madri (Espanha), em 2011. Também, dar visibilidade às iniciativas de pastoral/evangelização existentes nas universidades na busca de uma caminhada conjunta, apoiando-nos mutuamente e somando esforços”.

Bancos e comércio eletrônico são ameaças mais populares em golpes na Internet


Dois bancos, um site de comércio eletrônico e um serviço de pagamentos pela internet foram as quatro empresas mais citadas em e-mails phishing – mensagens com o intuito de enganar os usuários - no primeiro semestre deste ano. Elas são Bank of America, HSBC, eBay e PayPal.
Segundo o relatório da desenvolvedora de softwares de segurança Trend Micro, a maioria dos alvos usados nos spams são entidades financeiras ou comerciais. Entre as novas empresas que passaram a ser citadas em e-mails phishing entre janeiro e junho deste ano, a maioria são bancos locais em países específicos, como Itália, Malásia e Estados Unidos.
Phishings são golpes que levam o usuário a clicar em links ou visitar sites que possuem programas maliciosos que se instalam no computador e permitem o acesso remoto da máquina para disseminar spams ou ainda roubo de dados e informações pessoais e bancárias.

Golpes e spams
Neste ano, também houve crescimento no uso, pelos criminosos, de plataformas de mídia social ou jogos em rede. Outra tendência fortemente apontada pelo relatório de ameaças diz respeito aos phishings em URLs (endereços dos sites). “Isso indica que as vítimas ainda acreditam em um site baseados muito na aparência, como o logotipo da empresa, e não checam o endereço na barra superior do navegador”.
Ao lado da Índia, o Brasil é o país que mais cresceu em volume de emissão de spams no mundo. Nos últimos seis meses, o Brasil ficou em quarto lugar nas emissões. O líder, porém, continua sendo os Estados Unidos.

Dicas de segurança
Entre as principais dicas de segurança fornecidas pela Trend Micro está manter o programa antivírus sempre atualizado, não responder e-mails que peçam qualquer informação pessoal, checar regularmente a conta bancária para ter certeza de que todas as transações foram autorizadas por você e tomar cuidado com as senhas, que precisam ser trocadas periodicamente e que devem possuir combinações de letras, números e símbolos que não possam ser deduzidas.

Fonte: Info Money

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Carta aos Leitores: Tema Política

Olá amigo leitor,

Estava longe do meio virtual, por motivos de trabalhos. Nesse período, passei por uma experiência bastante interessante em minha vida, que, certamente, mudaram minha forma de avaliar um tema bastante criterioso: A política.

 Há três meses que trabalho diretamente com Campanha Eleitoral. Nesse período, acompanhei estatísticas; procurei conhecer os candidatos aliados e adversários; participei de comícios e caminhadas; visitei Prefeituras, sindicatos e movimentos políticos. Almocei com líderes políticos, além do óbvio, acompanhei a política em todo o Brasil, através dos veículos de comunicação. Tudo para obter uma base e conseguir opinar em reuniões, ou até mesmo, em conversas esporádicas. Neste período, pude perceber o quanto à política é contagiante. Mas confesso, é preciso vivenciá-la, pois só podemos obter um “pequeno domínio” sobre o assunto através de muita prática e leitura. É necessário engolir as editorias, colunas e especialistas em política. Acompanhar com mais clareza outras editorias, como, economia, cidade e país. É primordial estar antenado com os acontecimentos.

Confesso que nunca tive predileções pela política, assim como muitos jovens brasileiros, mas percebo que esse desinteresse, apesar de tolo, tem fundamento, pois, além de complexo, política é fonte de muita mentira e corrupção. Mas não podemos pensar assim, apesar das falsas promessas, é necessário conhecermos melhor o que move o nosso país. É nosso dever e direito de cidadão acompanhar o que acontece no Brasil; o que os políticos fazem com o dinheiro e os bens públicos. É muito fácil nos alienarmos em relação à política; votar por votar, apenas para cumprir com a obrigação, todavia, com essa atitude, seremos os únicos prejudicados.

Tenho ciência que é muito difícil ter noção de tudo relacionado às políticas publicas. Aprendi, nesse período, que é preciso ter foco: Quais são nossas maiores necessidades? Quais as maiores necessidades da nossa família; nossa rua; nosso bairro; nosso país? É preciso fazer uma reflexão dos últimos quatro anos - O que melhorou e piorou em sua vida e de seus familiares. Após essa reflexão, confira as propostas dos candidatos. Você lembra em quem votou na eleição passada? Alguma promessa foi cumprida? Infelizmente, é difícil  controlar a corrupção (Para isso acontecer seria necessário uma Revolução, ou até mesmo, uma Guerra), porém o mais importante é perceber se a classe, ao qual você vive, vem sendo beneficiada com a atual liderança política. Outro exemplo: Para nós jovens, houve um avanço na educação? Aumentaram as oportunidades no mercado de trabalho? Isso chama-se políticas públicas e quem administra são os candidatos que colocamos como líderes do País.  Não se esqueça, somos os principais responsáveis por tudo que acontece em nossa Nação. Quem vota é fiador, portanto, quem vota é responsável pelos fracassos ou vitórias do Governo.

Sendo assim, avalie bem o seu candidato. Estamos em época de eleição para presidente da República, então não pense que sua avaliação e pesquisa serão desnecessárias, pois não serão. Você poderá ser muito beneficiado com o próximo Governo ou não. O controle é todo seu.



Mas afinal, o que é política?

Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos. A filosofa alemã Hannah Arendt, interpreta a política como “o sentido da política é a liberdade". Segundo ela, a idéia de política e de coisa pública surge pela primeira vez na polis grega considerada o berço da democracia. O conceito de política que conhecemos nasceu na cidade grega de Atenas e está intimamente ligado à idéia de liberdade que para o grego era a própria razão de viver.

Para Aristóteles a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.

Utilizando o conceito grego de política, tanto de Hannah Arendt quanto de Aristóteles pode-se interpretar que "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar política e liberdade e as duas estavam associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que era o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder.     





Fonte: Wikipedia