quinta-feira, 25 de março de 2010

Repercussão da Emenda Ibsen na mídia e na sociedade.

   Há muitos anos que não vemos uma manifestação pública, tão gloriosa, como a luta contra a Emenda Ibsen Pinheiro. Com o slogan: Contra a covardia e em defesa do Rio, o Estado do Rio de Janeiro lidera um protesto contra um Projeto de Lei que pretende tirar boa parte dos impostos concedido, aos estados produtores de petróleo, como compensação pela exploração desses recursos naturais – os Royalties. No último dia 17 de março foi um marco para o Rio de Janeiro. A população da cidade, e de muitas cidades vizinhas, uniram-se, debaixo de muita chuva, e pelas ruas do centro da capital protestaram contra a Emenda Ibsen.
  De acordo com dados do Governo do Estado, 100 mil cariocas e fluminenses participaram do manifesto. E, se não me falhe a memória, a última vez que houve uma manifestação, dessa amplitude, foi na década de 1990. Com o slogan: FORA COLLOR! Muitos jovens, com as suas caras pintadas, foram às ruas do nosso país para protestar contra uma liderança corrupta do, até então Presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, que resultou no impeachment.


É muito empolgante ver que muitos cidadãos, políticos de diferentes interesses partidários e a própria mídia estão aliados aos estados afetados e seus governantes e com uma única certeza: se a emenda proferir, todos sofrerão com a perda brutal e, com isso, resultará na “falência” de muitas cidades que dependem desse dinheiro para sobreviver. (Lembro de várias conversas sobre esse assunto, há alguns anos atrás, quando ainda morava em Macaé, com um amigo chamado Adilson. Ele sempre dizia que o dinheiro, que a Prefeitura de Quissamã recebia de royalties, era investido na educação. Era até engraçado, quando ele dizia que a cidade era muito feia, mas não existia nenhum analfabeto.) E todos vêem, com clareza, que essa emenda, além de inconstitucional, é um desrespeito com os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, menos os autores da emenda, ou melhor, o autor: Ibsen Pinheiro, aos quais, possui interesses, muito além de beneficiar o seu estado, pois o mesmo, lucrará com muito pouco. Até porquê, o Estado do Rio Grande do Sul, ao qual vive o deputado, também recebe royalties, através da exploração dos recursos hídricos.
Observo que todos os veículos, dos mais variados meios (impresso, rádio, tv), estão aliados ao protesto contra a Emenda Ibsen. Com uma imparcialidade sutil, os jornalistas expressam suas insatisfações e, é claro, com uma inteligente prática jornalística propagam a favor dos interesses do Estado do Rio de Janeiro. Mas, o importante é ficarmos atento com os políticos, pré-candidatos a uma vaga nas eleições 2010, pois muitos, aproveitando desse escândalo, vem iniciando suas campanhas eleitorais. Mostrando-se estar inconformado com a emenda, propagam suas imagens nas principais mídias do nosso país; salvos aqueles que lideram cidades que precisam dos royalties para sobreviver. Esses possuem motivos de sobra para protestar.

Participe dessa manifestação e clique na figura abaixo

quarta-feira, 24 de março de 2010

Emenda exige comprovante de matrícula para meia-entrada


    A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) proferiu o projeto de lei 323/2007 que exigi a apresentação do comprovante de matrícula e/ou pagamento da mensalidade expedido e atualizado pela instituição de ensino, acompanhado da identidade ou das carteirinhas já previstas na lei em vigor para compra de ingressos meia-entrada.


     Para o deputado Paulo Ramos (PDT), autor da ementa, a cobrança dos comprovantes evitará o uso de carteirinhas falsas. Muitas pessoas, para conseguir comprar ingresso por um preço mais barato, acabam falsificando carteirinhas e comprando ingressos pela metade do preço.


     “Desde 2001, quando uma medida provisória retirou da UNE a centralização da emissão de documentos de identificação estudantil, as carteirinhas se multiplicaram, sem que se definisse a responsabilidade pela fiscalização, algo que acabou levando a uma avalanche de carteirinhas falsas. O direito à meia-entrada, conquistado pelos estudantes na década de 40, sempre teve detratores históricos, como os donos de cinema. Hoje, porém, desagrada a gente de todos os lados: donos de teatros e casas de shows, artistas, entidades esportivas e os próprios consumidores."  afirma


     A ementa também estabelece que as empresas passam a ter obrigatoriedade na disponibilização de ingressos no valor de meia-entrada, no local do evento e em todos os postos de venda. Na falta de ingresso de meia-entrada, o ingresso comum deverá ser colocado à venda no valor de meia-entrada, para estudantes beneficiados.

Mídias Sociais ganham novas finalidades.

    Quem acha que o orkut serve, somente, para publicar fotos ou fazer contatos com amigos, possui um grande equivoco. Hoje, as novas mídias sociais (orkut, facebook, twitter etc) possuem recursos que podem ser utilizados para diversos fins. Muitos utilizam os meios para protestos ou manifestações públicas. E alguns políticos já tomaram posse desses artifícios para fazer suas campanhas eleitorais. Com uma forma divertida, gratuita e fácil, os futuros lideres do nosso país, iniciam suas campanhas partidárias, muitos antes do início e da autorização das mesmas. Políticos como José Serra ; Eduardo Suplicy ou o Geraldo Alckmim postam seus "inocentes" diários de bordo, com propósitos muito mais sérios que compartilhar, suas opiniões ou afazeres, com os seguidores. E outros, como, Dilma Rousseff, ou Aloizio Mercadante, utilizam o orkut para propagar, através de fotos, seus comícios e preferências políticas e/ou partidárias. Será que o TSE, Tribunal Superior Eleitoral, está fiscalizando essas campanhas, pois, pelo que eu sei, as Campanhas Políticas, para as Eleições 2010, só podem iniciar a partir de julho de 2010.

    Mas, não só por motivos oportunistas, como dos político, estão sendo usadas as mídias socias. A novas redes também servem para protestos e manifestações. Foi publicado hoje no Jornal o Dia que comunidades do orkut reúnem mais de 80 mil participantes que lutam pelos seus direitos como cidadão. E todos crêem nesses meios, por acharem que podem ser a solução de problemas como violência, desigualdade social e a educação.
Assuntos como O Brasil precisa é de Educação ou Reforma no Ensino Público são temas debatidos nessas comunidades. Vale a pena conferir!