A
primeira pesquisa CNT/Sensus sobre o governo da presidente Dilma Rousseff,
divulgada nesta terça-feira (16), apontou aprovação de 49,2% dos brasileiros ao
governo da petista. Ou seja, 49,2% dos brasileiros avaliaram seu governo como
ótimo ou bom. Outros 37,1% consideram sua atuação regular, enquanto 9,3% a veem
como ruim ou péssima. A sondagem tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e
foi feita com 2.000 entrevistas em 136 municípios.
A
avaliação de Dilma após os sete primeiros meses de seu governo é melhor que a
de seus antecessores no mesmo período: Fernando Henrique Cardoso tinha
aprovação de 12% em agosto de 1999; e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tinha de
48,3% em agosto de 2003.
O
desempenho pessoal da presidente é aprovado por 70,2%, segundo a pesquisa.
Outros 21,1% desaprovam Dilma. Não souberam responder 8,8% dos entrevistados,
ouvidos entre 7 e 12 de agosto.
A
pesquisa apontou ainda que 61,1% dizem acreditar que o governo Dilma será ótimo
ou bom, e que, para 26,2%, ele será regular. Outros 7,5% consideraram que será
ruim e péssimo.
Sobre
as denúncias de corrupção nos últimos meses, a CNT/Sensus indicou que 40,4% dos
brasileiros têm acompanhado os casos. Mais de 25% ouviram falar, e outros 32%
não acompanham nem souberam dos problemas no ministério de Dilma.
Dilma
e Lula
Em
agosto de 1999, também pela CNT/Sensus, o então presidente Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) tinha aprovação de 12% em seu governo. Seu sucessor, Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), tinha 48,3% em agosto de 2003.
Na
comparação com Lula, 11,5% preveem que o governo de Dilma será melhor,
enquanto, para 38,1%, será igual. Já 45,4% consideraram que ele será pior.
CNI/Ibope
Em
outra pesquisa, divulgada na última quarta-feira (10), a CNI/Ibope revelou que
a popularidade do governo da presidente Dilma caíra de 56% em março para 48% no
fim do mês passado. O segundo levantamento foi realizado entre 28 e 31 de julho
e contempla a crise no Ministério dos Transportes, que derrubou o ex-titular da
pasta, Alfredo Nascimento, e mais de 20 outros servidores da pasta.
A
pesquisa ouviu 2.002 pessoas nas cinco regiões do país. A sondagem, que tem
dois pontos percentuais de margem de erro, mostrou aumento do número de
entrevistados que consideram o governo regular: 36% em julho ante 27% em março.
Os que avaliam como ruim ou péssimo passou de 5% para 12%.
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