quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Assuntos religiosos ganham pauta em Campanha Eleitoral para Presidência.

por Rita Vasconcelos
Na atual campanha para Presidente da República, o principal enfoque são assuntos de repercussão religiosa. Sabemos que estes tópicos também são importantes, pois incorporam temas voltados para as Políticas Públicas. O Aborto, por exemplo, é questão de saúde pública; como a união de pessoas do mesmo sexo sendo reservado para discussão de Direito Civil. Enfatizo que a minha reflexão não limita-se ser contra ou a favor desses temas. Sou Católica Apostólica Romana e tenho minha opinião formada, porém acho necessário refletir este tema junto aos leitores. Sendo uma Campanha para Presidência da República, vários temas são muito importantes e todas as classes sociais, de diversas religiões e raças distintas, precisam analisar quais as necessidades do país.

Temos ciência que religiões como Católica e Evangélica são muito importantes para o Brasil, afinal de contas, os dois grupos religiosos somam 95% da população nacional, e muitos desses líderes são grandes influências para o Estado. Todavia, não podemos descartar outras descendências religiosas como os Espíritas, os Judeus, o Protestantismo - todos também formam a Nação. Então por que os presidenciáveis fazem reuniões, em portas fechadas, com líderes evangélicos e católicos? Será que o resto da nação não tem importância na hora de decidir assuntos de interesse geral? Esses temas precisam ser resolvidos pelo Congresso Nacional com Leis específicas e não ser pauta dominante de campanha eleitoral. Vivemos numa nação democrática. Todos têm direitos iguais. O que cabe aos presidenciáveis é discutir proposta de governo que englobam pautas como reforma agrária, ciência e tecnologia, cidades, economia e desenvolvimento, educação, cultura, habitação, meio ambiente, política industrial, políticas sociais, saúde, segurança etc. e não enfocar em apenas um assunto.  

Precisamos ser mais criteriosos na hora de escolher um candidato a Presidência da República. Não podemos esquecer que estamos falando do próximo líder do Estado Nacional. A nossa Nação ficará sob administração, do próximo eleito, por mais quatro anos. Não podemos ser influenciados pelos outros, pois os líderes também têm interesses próprios na hora de escolher seu candidato.

Ouça o comentário da jornalista Lucia Hippolito na Rádio CBN
CBN - A rádio que toca notícia - Lucia Hippolito

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