por Daniele Barizon
Contato: danielebarizon@oestadorj.com.br
/ Twitter: danielebarizon
O presidente Lula, logo que deixar o cargo, deverá pôr em
prática um antigo plano: criar um instituto que ofereça auxílio na elaboração
de políticas públicas e de infraestrutura no combate às desigualdades sociais,
principalmente – mas não só – no continente africano. Em relação à
infraestrutura, com foco no transporte e na geração de energia, pretende buscar
ajuda internacional através de capitalização de verbas e doações.
Se depender de sua penetração no cenário exterior, tudo
indica que o negócio estará bem encaminhado. Sua projeção é maior que a de
qualquer outro mandatário tupiniquim. Através de uma política “carinhosa” –
embora firme e objetiva – no dizer do jornal britânico Financial Times (grifo
nosso), deu-se ênfase ao relacionamento com as nações sul-americanas e outras
antes consideradas de menor peso, como África e países do Oriente Médio, sem
descuidar dos Estados Unidos e países europeus e asiáticos.
Em território nacional não será diferente. Com 85% de
aprovação, Lula é o presidente mais popular da história do Brasil, unanimidade
mesmo em comparação com nomes de peso como Getúlio Vargas e Juscelino
Kubitschek. Se nos determos aos índices a partir da reabertura democrática, o
ex metalúrgico coloca-se com folga, em cada um de seus pleitos (no segundo com respaldo
de 63%), à frente de José Sarney (9%), Itamar Franco (55%) e Fernando Henrique
Cardoso (58 e 35% no primeiro e segundo mandatos, respectivamente).
Embora seja pouco provável que aceite, o petista ainda é
cotado para assumir a Secretaria Geral das Nações Unidas ou a chefia temporária
da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário