No último domingo 26, foi
comemorado o Dia Internacional do Combate às Drogas, definida pelas Organização das Nações
Unidas (ONU). O problema indevido do uso de drogas, verificadas nas últimas décadas,
trouxe proporções tão graves que hoje vemos a necessidade da intervenção da
saúde pública no país.
O que mais preocupa a todos é a ineficiência
do Estado em proporcionar tratamento aos já dependentes químicos, o que nos
traz a necessidade de fazer campanhas maciças para que não tenhamos evolutivos
novos casos de crianças, adolescentes e jovens com problemas vinculados às
drogas.
Os motivos para o crescente
número de jovens que entram no mundo das drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação em grupos e problema de cunho familiar. Temos os casos mais graves como o de crianças que vivem nas ruas e favelas, que, devido às fartas necessidades de subsistência,
entram no mundo do tráfico e acabam consumindo entorpecentes graves como o
craque e oxi (drogas consideradas baratas, mas com poder altíssimo de dependência).
Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e
obter lucros com as fraquezas alheias.
Sou contra a polêmica discussão
sobre a descriminalização das drogas. Não vejo que o Brasil tem estrutura para
se adequar as vendas lícitas de drogas por comerciantes, mesmo sendo limitadas,
como mostra a teoria da descriminalização das drogas. Os aliados à proposta utilizam
como referências países desenvolvidos e ricos como a Holanda, governo que possui uma saúde pública eficiente e equilibrada.
Mas falamos de Brasil, um país,
mesmo sendo emergente, é subdesenvolvido e com problemas sérios em diversos
setores do governo, principalmente na saúde pública.
Leio no jornal Globo, do último
domingo (26) que 2.500 crianças vivem sob proteção no Brasil. Amparo de
traficantes que ameaçam crianças exploradas, que ao invés de estarem nas
escolas, estão nas ruas vendendo droga e, pela falta de alimento, se rendem às
ilusórias sensações de prazer e acabam devendo fortunas aos exploradores. Mas será que descriminalizando sanará o problema
destes pequenos? Acho pouco provável.
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