segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dia Internacional do Combate às Drogas


No último domingo 26, foi comemorado o Dia Internacional do Combate às Drogas, definida pelas Organização das Nações Unidas (ONU). O problema indevido do uso de drogas, verificadas nas últimas décadas, trouxe proporções tão graves que hoje vemos a necessidade da intervenção da saúde pública no país.

O que mais preocupa a todos é a ineficiência do Estado em proporcionar tratamento aos já dependentes químicos, o que nos traz a necessidade de fazer campanhas maciças para que não tenhamos evolutivos novos casos de crianças, adolescentes e jovens com problemas vinculados às drogas.

Os motivos para o crescente número de jovens que entram no mundo das drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação em grupos e problema de cunho familiar. Temos os casos mais graves como o de crianças que vivem nas ruas e favelas, que, devido às fartas necessidades de subsistência, entram no mundo do tráfico e acabam consumindo entorpecentes graves como o craque e oxi (drogas consideradas baratas, mas com poder altíssimo de dependência). Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias.

Sou contra a polêmica discussão sobre a descriminalização das drogas. Não vejo que o Brasil tem estrutura para se adequar as vendas lícitas de drogas por comerciantes, mesmo sendo limitadas, como mostra a teoria da descriminalização das drogas. Os aliados à proposta utilizam como referências países desenvolvidos e ricos como a Holanda, governo que possui uma saúde pública eficiente e equilibrada.

Mas falamos de Brasil, um país, mesmo sendo emergente, é subdesenvolvido e com problemas sérios em diversos setores do governo, principalmente na saúde pública.

Leio no jornal Globo, do último domingo (26) que 2.500 crianças vivem sob proteção no Brasil. Amparo de traficantes que ameaçam crianças exploradas, que ao invés de estarem nas escolas, estão nas ruas vendendo droga e, pela falta de alimento, se rendem às ilusórias sensações de prazer e acabam devendo fortunas aos exploradores. Mas será que descriminalizando sanará o problema destes pequenos? Acho pouco provável.

Eu vejo a solução do problema do tráfico de drogas, não como caso de segurança pública, mas com políticas sociais, como a educação e cultura. As instalações das UPP’s, no Rio de Janeiro, só consolidarão como eficiente quando atribuírem aos prolongados trabalhos de desenvolvimento social – novos empregos e melhor qualidade na educação e cultura.

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