Depois de atuar de forma ofensiva,
em meio à crise, com a queda do ex-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a fazer parte das articulações
políticas nos bastidores do atual governo. O que mostra que a presidente Dilma
Rousseff é uma governante totalmente técnica, ligada aos afazeres
administrativos. O Lula, por outro lado, por ter um histórico de liderança
partidária muito bem definida e experiente, vem para auxiliar sua “afilhada” nas
tarefas mais árduas para a presidente – as negociações políticas.
O que mais preocupa a todos são as
inadequadas escolhas que a presidente Dilma fez para compor o comando palaciano
e que vem obter a necessidade de se expor perante a mídia, oposição e todos os
interessados no bom andamento do Estado.
São líderes técnicos e com pouca experiência
para negociar com a bancada de senadores e deputados federais, a fim de
definirem o melhor para o governo, logo, para o país. Devido estas ausências
que entra Lula. Sabemos que as duas bancadas - oposição e situação – são importantes para o
bom andamento democrático do Estado, por isso há a necessidade de bons articuladores políticos para alinharem os trâmites ligados ao governo.
Lula ressurge para dedicar-se
mais à articulação dos palanques governistas nas eleições municipais no ano que
vem. E, com a ausência do Palocci, assumir as grandes missões do governo e do
PT.
O principal objetivo da presença
de Lula nos bastidores do governo federal é compensar a interlocução limitada das novas ministras
palacianas: Ideli Salvati (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa
Civil).
O mais visível é a necessidade de
obter a interlocução de Lula, devido à falta de interesse da presidente Dilma
nas ações ligadas ao dia-a-dia da política. Dilma, por ter uma visão técnica
escolheu ministros técnicos.
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