O que é
A chamada
guerra cambial é a disputa entre países envolvendo a
cotação de suas moedas, com a tomada de medidas unilaterais para desvalorizar suas divisas.
Qual a
origem
A origem da disputa pelo cambio está na desvalorização contínua do dólar frente às moedas locais. Segundo economistas, os Estados Unidos estão “inundando” o mundo com dólares para fazer frente aos efeitos da crise mundial e o excesso da moeda faz com que ela perca valor. Só no dia 3 de
novembro, os EUA anunciaram a injeção de mais de US$ 600 bilhões.
Por que conter a queda do dólar
O dólar
desvalorizado prejudica a exportação dos países,
porque torna seus produtos mais caros no mercado internacional. Ao
mesmo tempo, torna as importações mais baratas,
enfraquecendo também as empresas no mercado interno.
Emergentes
Com a
crise nos países desenvolvidos os emergentes se tornaram
“alvo” preferencial desse excesso de dólares. No Brasil,
também contribui para esse fluxo de condições
econômicas estáveis e a alta taxa de juros.
China
A China é
apontada por muitos países como o um dos “vilões”
da guerra cambial, uma vez que o país asiático mantém
sob controle e a moeda local desvalorizada. Com os produtos chineses
ainda mais barato no exterior, os países passam adotar medidas
de retaliação.
O que já
foi feito no Brasil
Para
tentar conter a queda do dólar, o Brasil elevou a alíquota
do IOF para investimento entrangeiro na renda fixa, de 2% para 6%; e
elevou a capacidade do governo para comprar dólares e enxugar
o excesso da moeda. A tendência, no entanto, é que a
cotação do real siga em alta.
Críticas
no Brasil
Tanto o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, quanto o presidente do Banco
Central, Henrique Meirelles, e até o presidente Lula têm
criticado a guerra cambial. O ministro defende uma coordenação
global entre os países para equilibrar o câmbio.
Futuro
Segundo os analistas, a tendência mundial de queda do dólar deve se manter. Medidas coordenadas entre os países podem reduzir essa pretensão, mas seus efeitos devem continuar a ser sentido até que as grandes economias mundiais se recuperem.
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