terça-feira, 12 de julho de 2011

Após seis meses da tragédia na Região Serrana, vêm à tona denúncias de corrupção



Hoje, a tragédia ocorrida na Serra Fluminense completam seis meses. E pelas imagens e notícias acompanhadas pela mídia, vemos que muito pouco foi feito para reconstituir a cidadania daquelas pessoas que tanto sofreram com a fatalidade.

Na ocasião, vimos imagens fortíssimas de pessoas que perderam tudo, inclusive, familiares e amigos. Acompanhamos também políticos em seus shows de complacência, com choros e promessas – milhões foram destinados para restabelecer à área devastada.

Hoje, seis meses depois, chega aos nossos olhos e ouvidos que os milhões destinados pelo governo federal à recuperação das cidades de Teresópolis e Nova Friburgo foram usados para outras finalidades, menos para a restauração do local.  

Dezenas de famílias ainda vivem em abrigos provisórios, montados para atender quem teve a casa destruída ou interditada pela Defesa Civil. Os deslizamentos, enchentes e desabamentos provocaram a morte de mais de 900 pessoas em sete cidades.

Segundo informação do Jornal O Globo de hoje, existe um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) que foi instaurado para apurar o suposto desvio de recursos federais enviado ao estado do Rio de Janeiro, pelo Ministério da Integração Nacional, após as enxurradas.


O inquérito denuncia um suposto esquema de propina envolvendo secretários municipais e funcionários públicos. Segundo o inquérito do MPF, de um total de R$ 100 milhões destinados a ajudar na reconstrução da Região Serrana, Teresópolis só recebeu R$ 7 milhões e Nova Friburgo embolsou somente R$ 10 milhões.

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