Depois de longos atritos com o presidente do PV, o deputado José Luiz Penna (PV-SP), a ex-senadora Maria Silva anunciou, nesta quinta-feira 7, em reunião com lideranças do partido sua saída do Partido Verde (PV).
Marina diz que sua saída é uma
negação do pragmatismo a qualquer preço:
- Agora é hora de ir mais fundo, hora da
verdade para nós e para a sociedade. Mudar o que é pra ser mudado, e preservado
o que deve ser preservado. Não é hora de ser pragmático, é hora de ser
'sonhático' e de agir pelos nossos sonhos, diz Marina.
Conforme informação previamente
publicada pelo Jornal Folha de São Paulo de 14 de junho (leia na íntegra para assinantes), a decisão da saída de Marina foi subsequente a não concordância de
José Penna de abrir mão do seu cargo de presidente do partido, que ocupa há 12
anos.
Marina está à frente do movimento
que a mesma intitulou como “Transição democrática”, que, entre diversos pontos,
defende uma revisão estatutária do partido. O grupo defende propostas como a
eleição direta para dirigentes partidários e a proibição da recondução do
cargo.
No jornal do globo de hoje 8, é
exposto que a saída de Marina tende a provar a falta de apoio que o partido
ofereceu em sua candidatura nas últimas eleições à presidência, quando Marina
recebeu mais de 20 milhões de votos. Marina acredita que conseguirá apoio da
sociedade mesmo sem estar no partido verde.
A ex-senadora não informa se filiará em outro
partido ou criará uma nova legenda.
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